Agenda do Movimento

Sobre o CJ-GO

Atuação do CJ-GO


O Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás (CJ) foi criado em 2003 durante a I Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente – CNIJMA, promovida pelos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Educação (MEC). Os jovens dos CJs foram co-responsáveis pela organização de todo processo de conferência no estado de Goiás, seguindo o princípio “jovem educa jovem”, ou seja, jovens contribuindo no engajamento de outros jovens.


O Coletivo Jovem de Goiás é parceiro dos Programas “Juventude e Meio Ambiente” e “Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas - (COM-VIDA)”, promovidos pelo Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (composto pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Educação). O CJ-GO também realiza vários outros projetos e ações no campo da Educação Ambiental , a partir da Educação Popular e Transformadora.


Atuar em Rede faz parte do cotidiano deste coletivo, por isto CJ-GO é articulado na Rede de Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade - Rejuma e também é elo da Rede de Educação e Informação Ambiental de Goiás – REIA-GO , da Rede de Educação Ambiental do Cerrado – Reacerrado e da Rede Brasileira de Educação Ambiental – Rebea , além de compor em diversos espaços de articulação da Educação Ambiental (EA) em Goiás, como a Comissão Organizadora Estadual - COE, responsável pelas Conferências Infanto-Juvenis pelo Meio Ambiente no estado e a Comissão Estadual Interinstitucional de Educação Ambiental de Goiás – CIEA.

O CJ-GO trata a Educação Ambiental como eixo-condutor num processo de transformação de indivíduos e coletivos, potencializando, fomentando e fortalecendo as diversas juventudes do estado, na construção de espaços concretos de articulação e mobilização destes atores sociais em prol de um mundo sustentável. Este trabalho vem se dando principalmente na construção de Coletivos Jovens Locais no interior do Estado.

O que é os CJs?


Os Coletivos Jovens de Meio Ambiente “são grupos informais que reúnem jovens, representantes ou não, de organizações e movimentos de juventude que tem como objetivo envolver-se com a questão ambiental e desenvolver atividades relacionadas à melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida. Esses coletivos são como redes locais, para articular pessoas e organizações, circular informação de forma ágil, pensar criticamente o mundo a partir da sustentabilidade, planejar e desenvolver ações e projetos, produzir e disseminar propostas, que apontem para sociedades mais justas e eqüitativas, dentre outras ações e realizações”.

O PAPEL DA FORMAÇÃO


O Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás atua sob a ótica de dois princípios norteadores:


  • Jovem educa Jovem: assume-se claramente um papel protagônico dos jovens como sujeitos sociais que atuam e intervêm no momento presente e não num futuro próximo como muitos argumentam. O processo educacional pode e deve ser construído a partir das experiências dos próprios jovens, por meio das “Comunidades de Aprendizagem”, representando um determinado grupo de pessoas, como uma Comunidade que atua aprendendo e que aprende atuando, sem necessariamente depender de agentes externos para tutorar ou conduzir esse processo.
  • Uma geração aprende com a outra: toda a atuação social e a causa à qual ela se remete, encontram-se dentro de um processo histórico. Quem embarca em algum engajamento em prol da vida, do planeta e da humanidade, sempre está de alguma maneira, dando continuidade a um processo acumulado por diversas outras pessoas ao longo de anos. Os novos “tripulantes” trazem sempre novas idéias, conhecimentos e percepções que inovam este processo, enquanto os antigos possuem um acúmulo de experiências que é fundamental, especialmente para que os que chegam não precisem “reinventar a roda”. Sendo assim, afirma-se que as diferentes gerações têm sempre algo a ensinar e a aprender. Este diálogo é um aspecto fundamental para fortalecer os movimentos em prol do meio ambiente e quaisquer outras causas
Ambos os princípios remetem a questão da formação como “carro-chefe” de um processo de aprendizagem compartilhada conduzida para a transformação de indivíduos e coletivos.


As formações, como caminhos da Educação Popular são de grande importância neste processo, que segundo Paulo Freire, a Educação se realiza principalmente no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual não é estático, mas dinâmico e em transformação contínua.